"Vamos Fluzão, Vamos Ganhar!"
Saudações Tricolores,
Um blog feito por um torcedor apaixonado pelo Fluminense acima de tudo, o resultado disso tudo é uma mistura de comentarista, internauta, torcedor, técnico, jornalista, fanático e cartola. Tudo aqui é feito numa linguagem bem simples e brincalhona sem a seriedade e chatice do dia-a-dia. Saudações Tricolores,
O que motivou sua decisão de voltar para o Brasil?
Eu ainda tinha contrato com o Chelsea por mais um ano. Uma situação que eu nunca vivi. Vivendo somente pelo compromisso que você tem, pelo dinheiro que você tem a ganhar e pela responsabilidade do trabalho. Mas não tinha mais alegria de jogar, acordar, trabalhar, me dedicar. Só que tinha um compromisso que não é simples de terminar. Eu até me sentia mal de continuar no Chelsea da forma como eu estava, sem ambição, sem vontade.
Chegou a estudar outra possibilidade além do Brasil?
Eu tinha dois caminhos. O primeiro, um outro clube, mas na Europa eu não tinha mais nada a fazer. Já não era um desafio para mim. O segundo era voltar para o Brasil. O que acabou acontecendo. Eu sabia que, para recuperar isso, essa coisa nova de voltar a sentir aquilo que eu sentia, era voltar para o Brasil. Ou simplesmente, por muita grana, ir para Dubai, Estados Unidos, e colocar um ponto final na carreira.
E essa decisão foi tão difícil assim?
Esta volta ao Brasil envolvia muitas coisas, questões pessoais. Várias coisas tinham de acontecer. Não só o lado financeiro. Por falar nisso, perdi muito dinheiro ao voltar para o futebol brasileiro. Quero dizer, não acho que perdi, deixei de ganhar. Mas ganhei outras coisas que vão compensar muito mais, principalmente a alegria de jogar. Isso não tem preço.
Hoje, você já pode dizer que encontrou no Fluminense a alegria que procurava?
Para recuperar isso tudo, só aqui mesmo. Não foi para provar nada para ninguém. Nada disso. Simplesmente, eu não estava feliz. Hoje, no Flu, é prazer. E acaba refletindo na alegria, no dia a dia, na família. Hoje, voltei a sentir prazer no que eu faço. Tudo é diferente.
Essa parceria do clube com o Chelsea ajudou na liberação?
Não foi exatamente para ajudar o Fluminense. Até para desenrolar a situação com o Chelsea, eu sugeri fazer um acordo com o Fluminense, uma parceria na tentativa de resolver a situação. Os caras não queriam liberar, principalmente sem pagar nada. E eu falei que, no Brasil, não iriam pagar. E o Chelsea também tem interesse em pegar jogadores do Brasil. Acho que é bom para o Fluminense ter uma referência no exterior. Se não, vai perder jogador para todo o lugar.
E como foi sua estreia. Você esqueceu até de tirar o colete para entrar em campo?
É, eu nem vi que estava de colete. Lógico que eu joguei em vários lugares lotados, em estádios importantes. Mas é diferente viver isso no Brasil. Primeiro, por jogar no Brasil depois de tanto tempo, sem nunca ter jogado pela Seleção (joguei contra a Seleção), e ser respeitado dessa maneira, dá muita satisfação. Por mais experiente que eu seja, aquele momento foi algo diferente.
Depois de 13 anos na Europa, o que você achou da qualidade do elenco tricolor?
Com certeza, o elenco do Fluminense é muito bom. Mas não adianta ter o melhor elenco. O clube precisa ter um grupo bom que dê resultados. Todos falam que o Fluminense tem o melhor elenco. Talvez, porque está em primeiro. Se tivesse de jogar com clubes europeus, não faria feio de jeito nenhum. Pelo contrário. Os times da Europa têm a vantagem de poder contratar, gastar o que for preciso. Aqui não tem isso. Dentro da realidade do Brasil, este é um elenco fantástico.
E em termos de estrutura?
Quando o São Paulo deu o seu primeiro passo para se estruturar, todos os outros acabaram tentando ir atrás. No Rio, isso ainda não aconteceu. Não teve um clube grande que decidiu se organizar, montar um CT. O primeiro que fizer isso vai acabar trazendo os outros. É bom para o futebol. E o Fluminense vai tentar esse passo.
Você também está ajudando o clube neste sentido?
O Muricy já tem essa visão. Não só por ter trabalhado em outros lugares mais organizados, mas porque a visão dele é correta. Quanto mais organização tiver para o futebol brasileiro, mais qualidade terá, mais jogadores serão revelados. O problema é que os clubes pensam no imediato. Não têm um projeto mais a longo prazo. E pelo fato de o Muricy querer isso, insistir nisso, e batalhar, vai acabar acontecendo. E a estrutura não é o que faz o clube ganhar. Faz o clube ganhar mais vezes. Mas não é isso que faz um time ganhar. E sim, um grupo bom, com jogadores de qualidade, um treinador de qualidade. E isso tudo o Fluminense tem. Todos os ingredientes para ganhar.
Então a tendência do futebol brasileiro é melhorar?
Hoje em dia, a base do futebol brasileiro é comandada por empresários. O empresário vem com um moleque que vai assinar o primeiro contrato e já quer fazer negócio com o clube. E os clubes acabam perdendo jogadores muito cedo. De certa forma, é preciso controlar um pouco isso. Os clubes precisam se defender. Gastam uma grana para poder formar o jogador. Com 16, 17 anos, o cara está indo embora. É precoce para o próprio jogador.
Então você gostou da permanência de Neymar no Santos?
Acho que sim. Óbvio, é difícil falar não para Chelsea, Barcelona, (Real) Madrid. O Neymar é um jogador que já tem nome no Brasil, mas é novo. Se não sair esse ano, vai sair ano que vem. E se não sair ano que vem, vai sair no outro. A saída dele é inevitável. Mas é bom ver os clubes no Brasil conseguirem manter seus jogadores. Isso seria o ideal no futebol brasileiro.
Qual foi o melhor e pior momento de sua carreira?
Perder a Eurocopa em Portugal, contra a Grécia, foi doído demais. Doído porque, se jogasse mais dez vezes, ganharíamos nove. O problema foi que, quando Portugal chegou na final, parecia que já tinha vencido antes de jogar. O ambiente, toda a festa, de certa forma, até inconscientemente, fizeram com que os jogadores e até o próprio Felipão não se dessem conta que ainda faltava um jogo. Isso foi uma lição grande. Por outro lado, ganhar com o Porto foi mais legal. Porque é muito mais difícil ganhar com o Porto. É o melhor time de Portugal, tudo bem, mas, na Europa, era Barcelona, Madri, Arsenal, Manchester, Chelsea, Inter de Milão, Milan. Ou seja, tem dez times na frente para ganhar. E ninguém esperava.
Se tivesse de optar novamente entre Brasil e Portugal?
Já fiz essa opção. Na vida não tem como você dizer que faria isso ou faria aquilo. Você fez e as razões naquele momento eram aquelas. E não me arrependo. Pelo contrário. Sempre disse isso. Eu não tomei a decisão de jogar por Portugal por achar que eu não jogaria pela Seleção Brasileira. Foi porque tudo o que eu vivi em Portugal foi bom demais. Não dá nem para ousar dizer qualquer coisa diferente. Foi muito bom, muito bom. Meu sonho era jogar pela Seleção Brasileira. Mas a vida foi desta forma. Não tem como alterar isso. E não tem como ficar remoendo, porque fui feliz para caramba.
“Prezados tricolores do céu e da Terra,
O Movimento Popular Legião Tricolor está organizando uma nova mobilização para, mais uma vez, realizar a Festa das Bandeiras, novamente contra o São Paulo. A primeira ocorreu em 13/10/07. Chegou a hora de fazermos novamente e em um momento importante para nosso time.
Entretanto, dessa vez não serão distribuídas as bandeiras.
E aqui começa o compromisso de todos nós tricolores: levar a sua própria bandeira para o jogo. Seja a que você pegou quando distribuímos em duas oportunidades, seja a que você comprou na porta do estádio, seja a oficial que comprou no Fluminense ou seja a que você fará agora para levar ao jogo no domingo (ainda dá tempo).
O compromisso é de todos, portanto! Dos que acompanham o movimento desde 2006, dos que chegaram depois, dos que chegaram agora e dos que sequer chegaram, mas são tricolores assíduos e iguais aos demais!
Leve a sua bandeira para o jogo de domingo! Incentive seu amigo, seu irmão, sua mãe, seu vizinho, sua namorada… Enfim, divulgue a ideia e peça para que o tricolor vá ao jogo portando bandeira do Flu (oficial ou não)!
Para que a festa fique ainda mais bonita, faremos um esquenta, às 15h (todos devem estar presentes), na Rampa de Skate (lado da UERJ), subindo juntos, com as bandeiras para o alto, às 16h30, para entrarmos no primeiro túnel, andarmos pela arquibancada e formarmos novamente o bloco do canto e das bandeiras!
Contamos com a colaboração de todos para que tudo dê certo da maneira que foi idealizada. Só depende de nós para que funcione! Leve sua bandeira, convoque os amigos a fazerem o mesmo e vamos todos ao Maraca, participar do esquenta e entrar juntos!
O Fluminense nunca mereceu tanto as nossas festas! O Fluminense nunca mereceu tanto a torcida que tem! Vamos provar novamente quem somos e o que somos capazes de fazer!
Saudações Tricolores!”
Eu estarei lá e contamos com todos vcs!!!!
"Vamos Fluzão, Vamos Ganhar!"
Post na íntegra o atacante Fred:
Cá estou eu, mais uma vez, para dar satisfação da minha vida particular. Havia prometido a mim mesmo que não faria mais isso. Contudo, enquanto estou em fase de recuperação é até divertido, pois quebra a monotonia da rotina de tratamento que, por sinal, dura de
Aproveito a oportunidade para deixar aqui meus agradecimentos ao meu parceiro Carlos Soter, fisioterapeuta do clube, que, ultimamente, tem passado mais tempo comigo do que com a própria família.
Voltando ao assunto, hoje a imprensa publicou uma foto minha na comemoração do aniversário de um grande amigo. Como o próprio texto do Extra Online afirma, na última sexta-feira, estive no "Balada Mix, uma loja de sucos na Barra da Tijuca".
O que o editor do veículo esqueceu-se de explicar foi onde eu estava com a mesma turma antes de chegar lá. Vou passar a informação por completo para este mal-informado: eu estava ali ao lado, mais precisamente no Barra Square (no Teatro dos Grandes Atores), assistindo à peça do grande tricolor Serginho Mallandro que, vale destacar, é ótima. Quase morri de tanto rir. O cara é uma figura. Eu recomendo!
No dia seguinte, foi o aniversário de um amigo. Gente, deixemos a hipocrisia de lado e vamos falar abertamente. O dia em que um cidadão que é competente no que faz, que conquista a custa de muito suor o carinho e a admiração de milhares de pessoas, que tem a felicidade de possuir muitos amigos e que é responsável for obrigado a se privar da confraternização com uma pessoa que considera importante é melhor ele (no caso, eu) voltar aos tempos em que podia ir e vir sem ser reprimido. Ou então, da próxima vez, posso pedir para meu amigo mudar a data de seu aniversário para uma mais apropriada ao meu momento. Sem nexo, né?
Não costumo tornar públicas as ações beneficentes que sempre procuro fazer para ajudar ao próximo. Contudo, será que os senhores Renato Maurício Prado e Gilmar Ferreira ousariam publicar os donativos que enviei para uma cidade no Norte de Minas Gerais (um caminhão lotado de mantimentos) ou então as cinco bolsas integrais de estudo (mensalidade, material didático, uniforme e transporte, do ensino fundamental até o pré-vestibular) que doei para crianças carentes de comunidades cariocas? Ou será que realmente para eles notícia boa é notícia ruim ou inventada?
Digo inventada porque, no ano passado, quando sofri a lesão mais grave da minha carreira e corri o risco de nunca mais voltar a jogar futebol, o senhor Renato Maurício Prado teve a cara-de-pau de ir ao vivo no Redação Sportv dizer que sempre que me machuco corro para Belo Horizonte para me esconder debaixo da saia da minha mãe.
Para o seu governo, seu Jornalista-Debochado, perdi minha mãe quando tinha apenas nove anos de idade. Aqui vai um conselho: seja mais cuidadoso ao tratar dos assuntos que você se julga competente.
Na mesma época, o Gilmar Ferreira (do Extra) cometeu o disparate de inventar que surfei no dia do Fla-Flu. Que jornalismo é esse que permite atitudes irresponsáveis como essas? Sinceramente, não vou me render à inveja de alguns jornalistas recalcados. Graças a Deus, a maioria esmagadora da imprensa não se sujeita a este tipo de comportamento antiético.
No fundo, acredito que o que eles querem mesmo é desestabilizar o grande momento que o Fluminense atravessa. Lamento informar-lhes, mas vocês não vão conseguir.
O que pesou na sua volta
O que pesou foi à vontade de voltar, as condições de trabalho de um time vencedor e também, óbvio, com as garantias da Unimed por trás, e na verdade o projeto. Sabia que Muricy tinha ficado e confio no seu trabalho.
Portugal
Primeiramente, minha vida não tem sentido sem Portugal. Meus melhores amigos estão em Portugal. O que o país fez por mim eu não vou esquecer jamais e com certeza minha vida vai estar ligada a Portugal. Agora minha vida é ligada ao Brasil, mas a minha vida continua lá, principalmente com Porto, que foram sete anos muito felizes e conquistei muitos títulos. Portugal está no meu coração, é aquilo que eu sinto por tudo que fez por mim.
Favoritos ao Brasileiro
Talvez neste momento o Corinthians, que está junto, mas eu não descarto o São Paulo, Internacional, quando não estiver na Libertadores vai focar mais. Falta muito campeonato, não acredito que o pensamento é o de já ganhou. Talvez seja o campeonato mais difícil do mundo, o time está bom, mas falta muito ainda.
Experiência
Experiência é um desafio, eu gosto de desafio, voltei para o Brasil por isso. Hoje é um desafio, tenho de provar e vou provar. Vou provar o que posso fazer, vou me dedicar, trabalhar e tentar desfrutar ao máximo e ter alegria no que estou fazendo e não tinha mais.
Estreia
Lógico que eu estou ansioso para jogar, mas depende do treinador, das ordens dele, sou jogador do Fluminense e eles vão decidir. Neste mometo eu não posso falar como e onde vou jogar.
Time do Flu
São jogadores de muita qualidade, tem um meio de campo forte. Lógico que o Conca é considerado craque, Fred uma referência, mas isso tem de provar dentro de campo. É bom poder contar com jogadores desse nível, mas tem de provar que é o melhor dentro de campo.
Mundial contra o Internacional
Na verdade depois da Eurocopa que perdemos para a Grécia foi o pior título que eu perdi. A Liga dos Campeões é que é o mais imprtante, pra eles nao tem o mesmo siginfiicado. Contra o Inter a preparação não foi correta. Para mim foi duro.
Parceria Fluminense e Deco20
O instituto é um trabalho que eu faço já há alguns anos, fazia parte da minha vida era um sonho ajudar as crianças. A Unimed não é questão de ajudar é o interesse que demonstra. É muito melhor vir onde as pessoas te querem de verdade. O Celso (Barros) citou o instituto (Deco20) e ficou comovido e ele proprio disse que gostaria de ajudar, mas não é um fator decisivo, foi um conjunto de coisas.
Adaptação
Eu não venho com intuito de mudar nada, venho fazer meu trabalho, jogar, me divertir e tentar vencer. Óbvio que tem algumas diferenças e tem muitos fantasmas que na Europa é tudo muito bom, estive lá e sei que não é bem assim. Estou aqui para ajudar. Minha responsabilidade é passar uma boa imagem e ajudar meus companheiros.
Mago
Isso aí era no Porto, que a torcida chamava, mas não sou mágico nenhum não. Sou jogador de futebol.
Maracanã
É um sonho de criança jogar no Maracanã, jogar no Brasil, saí muito cedo.
"Vamos Fluzão, Vamos Ganhar!"
Saudações Tricolores,